quarta-feira, 30 de maio de 2007

Edição Extraordinária

Estava conversando com o Baha (Baharuddin Mohamed) agora, e ele me contou que quatro estudantes da nossa sala desapareceram sem deixar vestígios nos últimos quatro anos.

  • Primeiro foi uma menina britânica, que sumiu no primeiro ano. Não sei de quem ela era aluna.

  • Depois, foi um carinha alemão, que era aluno da minha orientadora. Ele sumiu no segundo ano.

  • Aí, foi um outro carinha britânico que era aluno de um outro cara, que sumiu também no primeiro ano.

  • Por último, foi o carinha que ocupava o meu lugar.


Estou começando a achar que a minha sala é mal-assombrada... É melhor alguém chamar o Scooby-doo para resolver esse mistério.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Oh luta!

Onze dias sem postar? Lá se vai a intenção de ser pelo menos uma vez por semana...

Mesmo tendo passado tanto tempo, estou meio sem assunto. Então vou falar de um monte de coisas misturadas.

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Tive que sair hoje mais cedo da Universidade porque o meu cérebro estava fundindo. Nas últimas semanas, estive lendo alguns artigos bem velhos clássicos de caras como Schrage, Balas e Carlier. Sempre que encontro no artigo uma frase que começa por "Pode-se ver claramente que", eu sei que vou passar as próximas quatro horas tentando "ver claramente" o que o autor quer dizer. É muita matemática pesada, e hoje minha cabeça estava quase estourando.

O Firefox está configurado para mostrar sugestões na caixa de busca. Aí, quando eu ia procurar pelos artigos do Schrage, depois de digitar "sch", a primeira sugestão é "school girls". O mundo está fudido mesmo.

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Desde que eu fiz a carteirinha do cinema, que me deixa ver quantos filmes eu aguentar :), tenho visto de dois a três todo sábado. Está virando uma rotina minha aqui. Aí vão alguns que eu já vi:

- Sunshine: um suspense mais ou menos, do tipo que quando te perguntam se é bom você fala "Ah, sei lá. É legal.".
- Bridge to Terabithia: achei que fosse ser tipo Crônicas de Nárnia e afins, mas não tem nada a ver. Na verdade, é um filme bem triste que eu não recomendo para criança. Mas, "ah, é legal".
- Fracture: filme de advogado com o Anthony Hopkins. Bem bacana. A história poderia ser melhor explorada, e o ator principal é bem fraquinho, mas o filme ainda é bom.
- Black Snake Moan: muito doido! Samuel L. Jackson é o cara, e a Christina Ricci não só está muito boa no filme, como ela também está muito boa no filme! Que monte de mulher que tem naqueles 1,55m! :P~
- Spider Man 3: decepcionou. Decepcionou mesmo. Fala sério! Nem vou falar mais nada não.

Teve vários outros que eu não lembro agora. Mas hoje vai estrear Piratas do Caribe! Infelizmente, com o cartão eu só posso pegar entradas para ver no dia, não posso comprar com antecedência, então só vou poder assisitir no sábado. E nos próximos fins de semana, ainda vão estrear Quarteto Fantástico 2, Shreck Terceiro, Transformers e Harry Potter! :P Se não desapontarem igual Homem Aranha, está bom.

Estranho que o filme Paradise Lost (Turistas), que mostra uns gringos vindo ao Brasil e morrendo, ainda não estreou aqui. No EUA estreou em Dezembro, no Brasil em Fevereiro, mas aqui só em Junho (?).

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Falando em Transformers, foi eleita a primeira prefeita transexual do Reino Unido. E a "primeira dama" também é uma mulher que antes era homem. Então as duas fizeram a operação, mas acabaram virando lésbicas depois. Como diria o Obelix, "São loucos esses britânicos!".

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Falando em viadagem, o Alla deve vir aqui no final de Junho, logo antes do show do Red Hot, então estou vendo se rola de a gente ir ao Stonehenge, ver de qual é a daquelas pedras! Também dar um rolé em Londres e quem sabe ver os penhascos brancos de Dover. Depois, vai ser Paris e Red Hot na veia!

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Cheguei hoje e encontrei pregado na porta um aviso da diretoria que eles farão uma vistoria nas áreas comuns do apartamento na quarta que vem, para ver se está tudo limpo. Bem, nunca ninguém limpou nada até hoje desde que eu cheguei em Março, e pelo estado do chão da cozinha, isso já é assim desde o início do ano letivo em Setembro! Se a diretoria não gostar do estado do apartamento, eles dão 24h para a gente limpar. Se eles não gostarem de novo, eles vão chamar alguém para limpar e mandar a conta para a gente. Vou tentar trocar idéia com a galera hoje para ver o que rola de fazer.

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Todo dia, estou vendo um episódio de South Park no AllSP.

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No mais, aguardem para o Projeto Addicted.

domingo, 13 de maio de 2007

Esquisitices britânicas

Já faz algum tempo que eu queria fazer um texto sobre as esquisitices britânicas. Esse monte de coisa que tem diferente aqui do resto do mundo, principalmente do Brasil, algumas coisas sem motivo aparente.

1. Vou começar pela mais óbvia, a primeira que todo mundo nota assim que sai do aeroporto: aqui os carros andam à esquerda. É muito estranho assim que você chega aqui, e se demora um pouco a acostumar. Não sei quanto demora, porque acho que eu ainda não me acostumei totalmente. Sempre que vou atravessar uma rua de mão dupla, ainda me pego olhando para o lado errado de vez em quando. E pelo visto não sou só eu que acho isso estranho. Em quase todas as ruas, na faixa de pedestre, tem escrito para qual lado você tem que olhar. Acho que eles já devem ter tido muitos problemas por causa de disso por aqui.

2. As tomadas. Quando eu vi pela primeira vez, pensei "que putaria é essa???". É uma tomada gigante e realmente esquisita. Não sei se ela existe em outros lugares do mundo.



3. A educação. Aqui, se você não terminar todas as frases com "please", você é extremamente rude. Eu tive alguns problemas com isso assim que cheguei, mas acho que agora já estou mais acostumado com a situação. O pessoal aqui curte mesmo as formalidades, enquanto que no Brasil é o contrário. Aí, as pessoas gostam da falta de formalismo, e às vezes gostam de conversar com desconhecidos como se os conhecessem há anos.

4. Música. Como o Fagner disse, a cidade aqui transpira rock. Bem, na verdade ela apenas parece que transpira rock. Já peguei ônibus aqui em que o motorista é um cara velho de cabelo branco com rabo de cavalo ou com brincos de argola dourada do tamanho de moedas de R$0,50. E também com motoristas mais novos com cabelo bagunçado, tipo essas bandas novas moderninhas. Só que, como eu disse, isso é só aparência. O pessoal aqui curte é pop. E eu não estou falando do pop legalzinho tipo U2, aqui a maioria das pessoas gosta é de Britney Lanças, e dos Garotos da Rua de Trás! Chegou ao ponto em que eu fui no aniversário de um carinha da computação, e tinha uma menina toda punkzinha com mechas roxas no cabelo, e o namorado dela também todo punkzinho com pulseiras de espinhos. Ela ia começar uma rodinha de violão. Aí, ela começou a tocar "Oh baby baby"... e não era de zoação!!! Britney Spears em rodinha de violão quebra a bicicleta...

Ah, consegui instalar o linux no computador! =D Segui a solução que as outras pessoas tinham com drives de CD iguais ao meu, e comprei um novo no eBay. Ao abrir o computador para colocar o drive, encontrei um HD de 8GB desplugado lá dentro! Acho que a universidade aqui está com dinheiro sobrando demais para esquecer um HD dentro de um computador. Como ele é bem velho e pode morrer a qualquer momento, deixei o windows instalado nele.

Então é isso aí. Vou tentar não passar mais de uma semana sem escrever de agora em diante. Acho que eu já disse isso, mas talvez não. No mínimo eu já pensei em dizer. Se mais alguém estiver tão entediado quanto o gusmão, um amigo meu está escrevendo um livro através de um fotolog, chamado Luizinho, O Livro. Ele conta a história de um cara chamado Luizinho (óbvio), e o narrador vai conversando com o personagem ao decorrer do livro. É muito bacana, e eu já postei uns capítulos no news de literatura do dcc.

Lights out

domingo, 6 de maio de 2007

Frustrante!

Consegui fazer a Internet funcionar no windows (merda de computador que tem duas placas de rede), mas o linux não instalou nem a pau. Procurei no google e encontrei um monte de gente que teve o mesmo problema com esse meu drive de CD, e a solução de todo mundo foi a mesma: trocaram o drive de CD.

Trilha sonora para a tentativa:
Metric - Empty ("When there is no way out, the only way out is to give in")

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Países baixos

Saí de casa lá pelas 22h30, para pegar o ônibus até o aeroporto de Stansted que saía às 0h15. Um ônibus que me fez sentir saudades dos ônibus do Brasil, mas tudo bem. O que importa é que às 7h00 saía o meu avião para Amsterdam.

Cheguei ao aeroporto lá pelas 4h15. Às 4h40 consegui chegar ao meu terminal, que estava totalmente escuro e deserto. Depois de ter de correr pelo aeroporto de Madrid, resolvi ser esperto dessa vez e ficar vigiando o painel com as saídas. Tentaram me pegar de novo e mudaram o meu vôo de terminal, mas dessa vez eu vi a tempo e não tive que sair correndo pelo aeroporto.

Quando cheguei ao aeroporto Amsterdam, lembrei que não sabia chegar o albergue. Fui no balcão de informações, perguntei lá e me explicaram direitinho. A moça até me zoou, "você não planejou essa viagem muito bem, né?". Peguei o trem para a cidade e depois de algum tempo perambulando meio perdido, consegui encontrar o albergue. Conheci a Lisa, uma coreana de Nova Iorque (?), e fiquei conversando com ela e esperando a Docinho e o Aioffi. Eles chegaram e a gente saiu para alugar bicicletas e dar umas voltas por aí.

Fomos primeiro na fábrica da Heineken. Lá, além de visitar a fábrica, ver umas historinhas e tal, você também ganha três cervejas e um brinde. Como bons brasileiros, trocamos uma idéia com a moça dos brindes e com o garçon (que tinha passado 5 meses no Brasil) e conseguimos n cervejas e 2 brindes. Depois disso, andar de bicicleta foi um pouco mais difícil, mas sem problemas, a não ser para a Lisa que foi trancar a bicicleta na ponte, deixou o cadeado cair no canal, e teve que voltar.

Ficamos os três (Docinho, eu e Aioffi) a procurar um novo lugar para ir. Tentamos ir em alguns museus, mas eram muito caros. Tentamos ir aos parques, mas nos perdemos. Lá pelas 8h00 da tarde voltamos ao albergue. Ficamos conversando com um pessoal do nosso quarto, e saímos todo mundo para um bar. Havia mais uma brasileira, um peruano, dois americanos e duas austríacas. Pessoal muito gente boa.

No dia seguinte, demos umas voltas de barco pela cidade. O barco funciona tipo um ônibus, bem parecido com o ônibus turístico do ENECOMP de Curitiba, parando nos pontos turísticos e com um rádio falando um pouco sobre cada um deles. Depois eu e o Aioffi fomos ao museu de cera tirar umas fotos nada-há-ver.

Voltamos para o albergue e chegaram mais dois amigos do rio que a Docinho e o Aioffi tinham conhecido no congresso, Iuri e Luidi. Como a maioria do pessoal do quarto tinha ido embora de manhã ou ido para um show aí, saímos só nós cinco mesmo.

De manhã, eu parti para Leiden e eles para Bruges.

Leiden foi mais para descansar de Amsterdam, passear pela cidade (que aliás é bonita pra caramba) tirando fotos e tal. Ficamos eu e o Daniel (que mora lá perto em Utrecht) na casa do Christian, depois chegou o Gazu (?). Não vou ficar enchendo muito mais linguiça agora não.

Na segunda-feira eu voltei para casa :).

As fotos de Amsterdam e Leiden estão aí.

Demorei um pouco para colocar as fotos e a postagem no ar porque queria fazer isso do meu computador novo. Bem, na verdade ele não é nem um pouco novo, é um pc usado que eu comprei do departamento. Ele não é grandes coisas, mas dá para o gasto, e é bom ter a senha de root de novo :).

Mas ainda não consegui fazer funcionar, o linux tem algum problema com o drive de CD dele que eu não consigo nem instalar nem fazer nada. O windows instalou, mas não consigo acessar a Internet, mas acho que isso é problema da rede daqui que está programada para funcionar só com a placa do laptop.

Vamos ver se no fim de semana eu faço algum progresso.